Munição antiaérea e agressão brutal a adolescente: Polícia Civil investiga crime em Mafra

Uma investigação da Polícia Civil de Mafra, conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), revelou um crime chocante que deixou um adolescente de 15 anos internado na UTI com o baço rompido. O caso, que ocorreu no dia 30 de março na localidade Rio Branco 2, área rural de Mafra, envolve agressão brutal por parte de dois jovens e a posse de munição antiaérea por um dos suspeitos.

Segundo as investigações, a vítima foi espancada pelos agressores, que, segundo a Polícia Civil, estavam armados com uma arma de fogo durante o crime. A gravidade das lesões causadas pelas agressões resultou no internamento do adolescente na UTI do Hospital de Mafra.

Diante da brutalidade do crime, a Polícia Civil solicitou ao Poder Judiciário a expedição de um mandado de busca e apreensão para a residência dos suspeitos. Na terça-feira (14), durante o cumprimento do mandado, os agentes da Dpcami localizaram diversas munições de calibre 36, além de uma munição de calibre 7,6,2 e outra de calibre ponto 50, esta última com potencial antiaéreo, ou seja, capaz de derrubar aviões.

Embora os suspeitos não tenham sido encontrados durante a operação, a Polícia Civil de Mafra segue investigando o caso ativamente, buscando outras provas e testemunhas que auxiliem na elucidação do crime e na responsabilização dos autores.

Agressão e posse de munição antiaérea geram revolta na comunidade

A notícia da agressão brutal ao adolescente e da apreensão da munição antiaérea causou grande comoção na comunidade de Mafra. Moradores da região expressaram revolta com o crime e cobraram das autoridades medidas rigorosas para punir os responsáveis e prevenir a ocorrência de novos casos semelhantes.

Polícia Civil pede colaboração da população

A Polícia Civil de Mafra solicita a colaboração da população com as investigações. Qualquer informação que possa auxiliar na localização dos suspeitos ou na apuração dos fatos deve ser repassada à Dpcami pelos telefones (47) 3642-4400 ou 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Este caso é um triste lembrete da necessidade de união da sociedade e das autoridades no combate à violência, à impunidade e ao tráfico de armas, especialmente armas de grosso calibre.

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Publicado em:

16/05/2024

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