A atitude da prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel (PL), de jogar livros no lixo, repercutiu e gerou investigações por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC) e do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A prefeita alega que o ato foi simbólico e que os livros serão devolvidos aos responsáveis pela biblioteca comunitária de onde foram retirados.
Investigações em andamento:
- TCE/SC: O conselheiro Luiz Eduardo Cherem solicitou a abertura de um processo para apurar se houve desperdício de dinheiro público na ação da prefeita. O argumento é que os livros foram adquiridos com recursos públicos e descartados sem o devido processo.
- MPSC: A promotoria da Comarca de Canoinhas instaurou uma notícia de fato para investigar o caso. O objetivo é apurar as circunstâncias do descarte dos livros e verificar se houve crime.
Parlamentares do PSOL protocolaram uma representação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo investigação contra a prefeita. A alegação é que ela teria cometido atos ilegais, dano ao patrimônio público e incitação ao descumprimento da lei ao descartar os livros.
As obras envolvidas na polêmica são:
- “Aparelho Sexual e Cia”, de Zep e Hélène Bruller
- “As melhores do analista de Bagé”, de Luís Fernando Veríssimo
Segundo Juliana Maciel, os livros foram descartados porque continham conteúdo impróprio para crianças e adolescentes. Ela afirma que o ato foi simbólico e que os livros serão devolvidos aos responsáveis pela biblioteca.
O caso ainda está em desenvolvimento e as investigações seguem em curso. Cabe ressaltar mais uma vez, que parlamentares do PSOL protocolaram ns segunda-feira, 22 de abril, uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) para que o órgão também investigue Juliana Maciel.