El Niño e La Niña: entenda a transição dos fenômenos esse ano

Foto: NOAA | Divulgação

Embora com menos intensidade do que no ano passado, o El Niño continua presente no Oceano Pacífico em março. O pico do fenômeno ocorreu entre novembro e dezembro de 2023, depois de ter sido declarado pela NOAA, a agência de clima dos EUA, em junho passado. Mesmo mais fraco, ainda influencia o clima no Brasil e em outras partes do mundo.

No canal do YouTube da MetSul, a meteorologista Estel Sias comenta sobre o fenômeno climático, monitorado desde agosto de 2023. Estamos em transição para a neutralidade, impactando principalmente março, possivelmente até abril ou maio, antes do início do resfriamento no oceano Pacífico Equatorial, previsto para o segundo semestre de 2024.

A transição para La Niña deve influenciar o clima nos próximos meses, mas espera-se que o resfriamento seja mais evidente no segundo semestre de 2024. No entanto, é importante observar que essa mudança de El Niño para La Niña não acontece imediatamente, mas gradualmente ao longo de vários meses. O processo leva pelo menos 3 a 4 meses para ocorrer.

Para que a La Niña seja declarada oficialmente, ocorrerá um período de transição. Antes disso, pode ocorrer um resfriamento inicial na costa da América do Sul e se propagar pelo oceano. No entanto, esse resfriamento inicial não atinge imediatamente o patamar de La Niña. É necessário medir persistentemente várias semanas de resfriamento no oceano, com a atmosfera reagindo a esse processo. Quando o oceano e a atmosfera apresentam as mesmas características, seja de El Niño ou La Niña, é oficialmente decretado o início do fenômeno.

Autor:

scc / Por Gilberto Havrelhuk

Publicado em:

07/03/2024

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