Taxa básica de juros do país, a Selic, pode ser reduzida mais uma vez.
O Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central, se reúne nestas terça e quarta, no terceiro encontro de 2024.
Serão dois dias de conversas e análises, antes da tomada de decisão de baixar ou não a Selic.
No início de 2023, ela estava em 13,75 por cento ao ano, mas, depois de algumas reduções, já caiu para 10,75.
Consequência da melhora da economia, com inflação controlada e menores taxas de juros de longo prazo no exterior, por exemplo.
O governo tem defendido novas reduções da Selic.
Especialistas do mercado, porém, mostram preocupação, por exemplo, com a meta fiscal. Ou seja, com a possibilidade de o Brasil gastar mais do que arrecada, neste ano, o que afastaria os investidores, principalmente se a taxa estiver baixa.
Por isso, enquanto nas últimas reuniões o Copom fez cortes de meio por cento, a expectativa, agora, é de uma redução de 0,25, para 10 e meio por cento ao ano.
Teoricamente, quando a taxa está alta, a economia esfria, uma vez que aumenta o custo para uma empresa ou um cidadão comum tomar dinheiro emprestado e comprar um imóvel ou um carro, por exemplo. E as vendas caem.
Por outro lado, quando a Selic diminui, teoricamente, as vendas crescem e a economia esquenta.
Porém, um dos impactos negativos pode ser o aumento dos preços e o descontrole da inflação, o que exige do Banco Central cuidado na hora de decidir.
O anúncio sobre a redução ou não da Selic deve sair no fim da tarde de quarta-feira.